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É possível ser sincero sem machucar o outro?



Já dizia Domingos de Oliveira, “Nada é mais revolucionário do que a sinceridade nos dias de hoje”. Concordo com ele! Nascemos espontâneos e verdadeiros e como o passar dos anos somos ensinados a reprimir sentimentos, emoções e necessidades verdadeiras para sermos aceitos e amados pelo outro.


Aprendemos que os bonzinhos são sempre aceitos, que sentir raiva e dizer “não” é feio, chorar é sinônimo de fraqueza... Por isso abafamos tudo isso que nasce dentro de nós e estranhamos quando de repente eles afloram em forma de um ataque de pânico, acessos de raiva, conflitos nos relacionamento, doenças psicossomáticas, apatia pela vida, ironia e crítica exacerbada, isolamento...


Quanta coisa poderia ser evitada se aprendêssemos a lidar com as nossas emoções desde cedo...dentro de casa, na escola, em sociedade! Aprendemos que ser verdadeiro é perigoso, porque não fomos ensinados a ser verdadeiros com sabedoria e humanidade.


Daí surgem as máscaras de “bonzinho”, “compreensiva”, “forte”! Elas nos garantem o amor do outro, como uma moeda de troca. Então seguimos peça vida sendo quem não somos, falando o que nem sempre pensamos e fazendo o que não gostamos.


Fugimos da sinceridade e dos conflitos nas relações como o diabo fobe da cruz e pagamos um algo preço em nome dessa aceitação dos nossos pais, filhos, chefes, amigos, vizinhos, professores, colegas de trabalho, etc.


O psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg desenvolveu uma técnica chamada Comunicação Não-Violenta (CNV), uma forma de enxergar o conflito como oportunidade para gerar autoconhecimento e intimidade em nossas relações. A prática defende que é possível se relacionar de forma clara e sincera, mesmo diante de comportamentos desafiantes.


Rosenberg fala que por trás de todo comportamento existe uma necessidade. Atitudes de agressão e violência são formas equivocadas de expressão dessas necessidades não atendidas.


A estratégia é levar a atenção para além das palavras e abrir a mente e o coração para o real sentido por traz delas. Imagina que você escuta a seguinte queixa de uma pessoa que é importante na sua vida: “Você sempre aponta os meus defeitos, nunca minhas qualidades!”.


Pare agora e pense. Como você reagiria? Ao receber uma crítica tendemos a rebater (observe o comportamento das pessoas nas redes sociais) ou assumir a culpa de forma passiva. Segundo a CNV, estas duas opções bloqueiam o diálogo verdadeiro.


Agora, se ao receber a crítica você lembra que por trás dela existe uma necessidade do outro não atendida e tenta identifica-la, isso já é um bom passo para estabelecer um diálogo sincero e desenvolver empatia pelo outro.


Qual a real necessidade desta pessoa por trás da queixa? Talvez ela queira te dizer que para ela, seu reconhecimento e apoio é importante neste momento (necessidade por trás do comportamento).


Abrir mão da linguagem da culpa e buscar uma conexão sincera com o outro através da linguagem das necessidades é uma forma eficaz de se relacionar de forma verdadeira.


Ao invés de reagir, dizer: “eu sinto muito se parece que não reconheço suas qualidades. Não foi minha intenção. Eu vejo sim muitas coisas que gosto em você.


Toda expressão humana é pautada na demonstração de valores e princípios ocultos: a justiça, o amor, a verdade e a compreensão. Todos nós no fundo queremos as mesmas coisas. Sabendo disso, precisamos ir além da fala e do comportamento (nossa e do outro) para acessar esta humanidade.


Agora imagine a seguinte situação. Você marcou um encontro com alguém que é especial para você e esta pessoa atrasa. Então você se expressa: “você me deixou irritada! Fiquei te esperando e você chegou na hora marcada!


Temos a tendência natural de culpar o outro pelo que sentimos. Foi assim que aprendemos...A CNV nos relembra que não é o outro que nos faz feliz e nos irrita. Ele apenas reflete a nossa imagem interna. Se o outro nos desequilibra, entristece ou irrita, é porque há algo dentro de nós que precisa ser atendido ou curado. Assumir essa responsabilidade pelo que sentimentos traz imenso alívio para as relações.


Então podemos refazer o exemplo acima? Que tal: “fico chateado toda vez que marco com você e você atrasa (assumir o seu sentimento e não culpar o outro por isso) porque chegar no horário para mim é uma questão de consideração e respeito. Será que na próxima vez você pode tentar chegar na hora combinada?


Observe que você expressou seu sentimento e necessidade com verdade, porém não culpou o outro pelo que sente. Com certeza o outro te ouvirá você com menos resistência e um diálogo mais verdadeiro e respeitoso pode acontecer entre vocês.


Não existe fórmula mágica para bons relacionamentos. O que existe são princípios básicos. Escutar genuinamente o que o outro está querendo dizer através do seu comportamento e da fala. Assumir a responsabilidade pelo que sentimentos e necessitamos. Parar de focar nas diferenças e olhar para aquilo que nos une, Trocar as exigências e punições por diálogos respeitosos e firmes.


Acredito firmemente que é possível criar relações que nos conectem verdadeiramente com o outro de uma forma profunda e autêntica, a partir de uma relação mais sincera com nós mesmos. Talvez esta seja a chave para uma vida mais plena e feliz neste mundo.


Existe formação para aprender as técnicas da CNV. Interessados buscar no site: www.nazareuniluz.com.br / ou ver os vídeos a Carolina Nalon: http://caminhodacomunicacao.com.br/os-4-passos-da-comunicacao-nao-violenta/

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Ana Claudia Paiva

Coach & Analista Quântica

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